Fazem exatamente três partidas que o time não marca, o que não ocorria desde outubro de 2012. Foram 41 finalizações –13 no gol–, mas que não balançaram as redes nas derrotas para o Libertad e para o Tigre, pela Libertadores, e no empate no clássico com o São Paulo.
Curiosamente, o jejum de gols coincide com a estreia do atacante Kléber, que herdou a camisa 9 de Barcos no jogo contra o Libertad. O argentino foi negociado no mês passado com o Grêmio, onde já fez três gols em quatro jogos.
O Palmeiras não tem mais Barcos, mas precisa recuperar a eficiência ofensiva das cinco partidas em que ele fez neste ano com a camisa alviverde, quando o time marcou um gol a cada sete finalizações, segundo o Datafolha.
Nas oito partidas sem o argentino, a equipe do técnico Gilson Kleina precisou do dobro de finalizações para balançar as redes –um gol a cada 14 disparos. Mesmo mais de um mês fora do clube, Barcos ainda é o artilheiro do time no ano, com os mesmos três gols do beque Henrique.
"Estamos trabalhando nesse fundamento [finalização]. Os atacantes estão fazendo um trabalho especial à parte. Eles também estão querendo [fazer gols]", disse Kleina. "Isso está passando mais por ansiedade, nervosismo, do que por não ter feito o trabalho", completou o treinador.
Sétimo colocado no Estadual com um jogo a menos, o Palmeiras quer aproveitar o duelo com o Paulista, adiado na décima rodada, para encostar no G4. Se vencer hoje, vai a 20 pontos, em sexto, e apenas um ponto atrás do quarto colocado, o Botafogo.
Para isso, Kleina deve escalar um equipe mais ofensiva da que tem iniciado os jogos. Ontem, ele treinou com Valdivia na armação, Patrick Vieira aberto pela direita, Vinícius pela esquerda, e Kléber centralizado à frente.
Leandro, autor do último gol palmeirense, na vitória contra o União Barbarense, é opção no lugar de Vinícius.
A partir desta quinta, o clube vai exibir nos jogos em casa faixas como "Não utilize sinalizadores ou fogos" para evitar punições por causa de ações de sua torcida.
Fonte: FOLHA.COM