Dois mandados de prisão preventiva contra suspeitos de estupro de vulnerável foram cumpridos pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescente (Deddica), da Polícia Judiciária Civil, nesta sexta-feira (08.06), em Cuiabá.
A prisão foi realizada por policiais civis da Delegacia Especializada dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica)
O primeiro investigado, L.G.S., 49, teve o mandado de prisão decretado pela Justiça, após ser descoberto por abusar sexualmente, sob ameaça de morte, uma criança de 12 anos, a qual era sua enteada. Os estupros ocorriam com frequência na casa onde a garota morava com a mãe, em um bairro de Cuiabá.
No local, outra criança de 8 anos (irmã da vítima) presenciava quando o suspeito entrava no quarto com a menor de 12 anos e trancava a porta. A caçula ouvia a irmã gritar pedindo para que o padrasto parasse. Amedrontada, a criança de 8 anos se cobria e sentia medo que o padastro fizesse o mesmo com ela.
De acordo com o delegado, Daniel Lemos Valente, após denúncia, em abril deste ano, os policiais civis passaram a investigar o caso, constando que além do estupro e ameaças, o padrasto agredia fisicamente as crianças.
“As vítimas revelaram que L.G.S. não as deixava irem ao banheiro, racionava comida e água, obrigando muitas vezes, as crianças fazerem suas necessidades nas roupas”, contou o delegado.
Diante dos indícios e provas colhidas, a Deddica representou pelo mandado de prisão preventiva do suspeito, por estupro de vulnerável e ameaça. A ordem foi deferida pela Justiça e o mandado cumprido nesta sexta-feira (08). O preso foi conduzido à Especializada, interrogado e seguirá para audiência de custódia.
Já o segundo preso, S.S., de 61 anos, estava com o mandado de prisão preventiva em aberto por estupro de vulnerável contra uma menina de 8 anos. O idoso é companheiro da avó materna da vítima. Os estupros aconteciam na residência onde a avó morava com o suspeito, na Capital.
A descoberta foi feita pela mãe da menor, após a criança inocentemente relatar que o avô passava e colocava o dedo e o órgão genital em suas partes íntimas. No decorrer das investigações e, com provas de crime, o idoso teve o pedido de prisão preventiva representado pela Polícia Civil.
O preso também seguirá para audiência de custódia.