As descobertas foram publicadas no Jornal Biofísico por uma equipe liderada por Jonathan Sellon, com a participação do cientista Roozbeh Ghaffari e do professor de engenharia elétrica Dennis Freeman.
A chave, eles descobriram, é uma pequena membrana dentro do ouvido, denominada membrana tectória. A viscosidade depende do tamanho e da distribuição de poros minúsculos, com apenas algumas dezenas de nanómetros de largura.
Esses poros fazem a filtragem mecânica que ajuda a identificar sons específicos. A equipe espera que a descoberta possa levar a melhores aparelhos auditivos e até mesmo microfones para dispositivos como telefones. Grande parte da nossa capacidade de diferenciar os sons é a frequência, disse Freeman.No entanto, William Brownell, professor de otorrinolaringologia no Baylor College of Medicine, disse que este “é o primeiro estudo a sugerir que a porosidade pode afetar afinação coclear”.
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