De acordo com a assessoria de imprensa da Secopa, todos os 10 moradores, cujas residências estavam localizadas em área de risco de desabamento, já foram indenizados. Conforme o Circuito Mato Grosso já noticiou, o valor das indenizações ficou em R$ 2,8 milhões.
A empresa PPO Pavimentação e Obras LTDA aguarda apenas que a emissão de posse do terreno onde está o Morro seja entregue pela Justiça à Secopa, para que as obras de contenção sejam iniciadas.
De acordo com o contrato firmado entre a empresa e a Secopa, o prazo de execução da obra – orçada em R$ 1,9 milhão – é de 60 dias. A vigência do contrato é de 120 dias.
O prazo de execução da obra é de 60 dias. Os serviços deverão ter início assim que as oito famílias que ainda estão no local, bem como as duas que já foram retiradas de lá, receberem os valores referentes a indenização, que somam R$ 2,8 milhões.
Obra
“Serão realizados cortes acentuados na encosta do morro, para minimizar os puxões de terra, estabilizar o talude e acabar com o deslizamento existe no local”, explicou o assessor especial da Secopa, Jamir Sampaio.
Ele alegou ainda, que não haverá a necessidade de construção e um muro de contenção. “Vamos fazer apenas a reconformação da encosta, instalando ainda dispositivos de drenagem e, por fim o revestimento de vegetal no local”, completou ele.
Erro
Durante a edificação do viaduto, cujo custo foi de R$ 18,9 milhões, as empreiteiras responsáveis pela obra fizeram um corte no barranco sem que houvesse planejado a construção de um muro de arrimo no local para evitar deslizamentos. O erro foi denunciado com exclusividade pelo Circuito Mato Grosso em setembro do ano passado.
À época, o geólogo do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MT), Mário Cavalcanti de Albuquerque, disse ao Circuito que o corte praticado colocou a rocha em exposição, abrindo a possibilidade de deslizamentos em época de chuva, o que veio a se concretizar meses depois.