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Obra parada de aeroporto tem início está semana

As obras de ampliação da pista de pouso e decolagem do aeroporto de do município de Rondonópolis que estavam paradas desde 2014, foram iniciadas nesta semana. O valor orçado é de R$ 21 milhões, a reforma irá aumentar a capacidade do terminal que passará a receber aeronaves de grande porte. Hoje o aeroporto recebe apenas aeronaves de pequenos e médios portes.

O projeto foi reestruturado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec). A ordem de serviço para reinício das atividades havia sido dada dia quatro de agosto, mas os trabalhadores tiveram que fazer uma capacitação em obras aeroportuárias, devido às excepcionalidades do trabalho.

De acordo com o cronograma, a pista de manobras, o pátio de estacionamento de aeronaves e o prolongamento da pista serão finalizados ainda este ano.

Já os alargamentos da pista, fundamental para pouso e decolagem de aeronaves de grande porte, e as sinalizações luminosas e horizontais, ficarão prontos no fim de 2016.

Prodestur

A obra pertence ao Programa de Desenvolvimento Sustentável do Turismo (Prodestur), financiado com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e está sendo executada por meio de um convênio entre a Sedec e a Secretaria de Infraestrutura. A retomada desta e outras 10 obras pertencentes ao programa fazem parte da estratégia do governo em fomentar o turismo no Estado e transformá-lo em um dos pilares do desenvolvimento econômico.

Conforme o titular da Sedec, Seneri Paludo, além da infraestrutura, o Estado irá trabalhar outras estratégias. “Vamos fomentar a qualificação de mão-de-obra e promoção e divulgação do turismo nas regiões que definimos como prioritárias”, disse.

Para que essas obras pudessem ser operacionalizadas, a equipe técnica da secretaria adjunta de Turismo da Sedec teve que reestruturar os projetos para readequá-los às exigências de viabilidade econômico-financeira para que o BNDES retomasse a liberação das parcelas do financiamento.

O secretário adjunto de Turismo, Luis Carlos Nigro, lembra que para que os projetos sejam aprovados eles devem contemplar exigências do banco no que diz respeito à questão social e ao cunho turístico. “A reestruturação que fizemos foi justamente para atender essa exigência, pois se não for assim, eles não são aprovados”, destaca.

Redação

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