Foi só o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, começar a falar na entrevista coletiva para que parte da zona sul do Rio e vários bairros de São Paulo, principalmente na zona oeste, começassem um novo panelaço contra o governo.
No Rio, os prédios rapidamente se iluminaram e as pessoas foram para as varandas bater colheres e panelas e gritarem: "Fora Dilma!". Os carros que passavam nas ruas acompanharam o panelaço com um buzinaço de apoio. Ipanema, Leblon e Jardim Botânico, bairro de classe média alta foram os principais. O panelaço durou cerca de 15 minutos.
Em São Paulo, foi registrado no Alto de Pinheiros, na Pompeia, na Lapa, na Mooca, em Higienópolis, no Morumbi, Campo Belo, Vila Mariana, Aclimação, Belenzinho, Santana, Vila Guarani e no Brooklin. Bairros de Santos, no litoral paulista, também tiveram o protesto. Pelo País, houve panelaço em Águas Claros (DF), Salvador (BA).
Durante sua fala, Cardozo comentou o panelaço: "Que se respeitem as pessoas que batem panelas; que se respeitem as pessoas que aplaudem o governo. Nós temos que ter respeito com todos, nós temos um governo que governa para 200 milhões de pessoas. Nós temos um governo democrático".
Uma mensagem que circulou pelo aplicativo WhatsApp convou as pessoas para o protesto com o utensílio de cozinha: "Hoje às 18 horas e por 15 minutos, é muito pouco, vamos para as janelas, varandas, para as portas bater panelas ou gritar ou buzinar ou as três coisas". Nas redes sociais, os internautas também se manifestaram sobre o pronunciamento e o panelaço.
Fonte: Terra