De acordo com a denúncia de autoria do promotor de Justiça, Luciano Freiria de Oliveira, a vítima tinha um relacionamento amoroso com Hércules e teria se negado a cometer um aborto. Após perícia, ficou constatado que a arma utilizada no crime pertencia a José de Barros Costa. “Ao matarem Maria Ângela, que estava grávida de uma menina, provocaram aborto sem o consentimento da vítima. Os acusados agiram por motivo torpe, dissimulação e mediante outro recurso que dificultou a defesa da vítima”, traz a denúncia.
O crime aconteceu na noite do dia 08 de julho de 2001, por volta das 22h45, em frente a residência da vítima, no bairro Vila Vitória, em Várzea Grande. Ainda de acordo com a denúncia, no dia do crime, Hércules ligou para o telefone público que fica próximo da residência de Maria Ângela e pediu que a chamassem, como já era de costume. No momento em que conversavam ao telefone, os comparsas Célio Alves e José de Barros se aproximaram do local em um automóvel Gol e perguntaram à vítima se ela era “Lorrayne”, ao responder, Costa desferiu diversos tiros na cabeça, com uma pistola calibre 380.
Após os disparos, os acusados fugiram do local. “Hércules tinha um caso amoroso com a vítima e combinou com Célio e Costa para matá-la porque ela estava grávida dele e se negava a abortar. Ficou demonstrado que Hércules dissimulou ao chamar a vítima para conversar ao telefone, criando uma esfera de conversa amorosa, quando na verdade preparava a morte dela com seus comparsas”, relata o promotor.
Oito testemunhas foram arroladas na denúncia proposta na última segunda-feira (04).
Assessoria