O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandovski, negou o pedido de liberdade impetrado pela defesa do advogado Wagner Rogério Neves de Souza, acusado de matar o empresário Douglas Wilson Ramos, de 28 anos, em Cuiabá-MT. A medida liminar (provisória) foi indeferida nesta segunda-feira (14).
Wagner Rogério foi preso preventivamente em outubro de 2015. Juntamente com ele, foram presos também o Nilton César da Silva, ex-sócio e concunhado da vítima, e Vilimar Girolometto.
De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o crime teria sido motivado por vingança. O empresário assassinado teria supostamente desviado dinheiro de Nilton, para construir uma distribuidora de cimento.
Na época o advogado foi apontado, inclusive, como um dos líderes de uma facção criminosa que atua no tráfico de drogas nos estados mato-grossenses.
A investigações apontavam que Wagner participava de um esquema de compra de carros que eram trocados por drogas no Paraguai.
Imagens do circuito interno de uma loja revelaram como ocorreu o crime. Anderson foi executado a tiros, disparados por Wagner acompanhado dos comparsas em uma caminhonete branca.
Tribunal do Júri
Em março deste ano, Wagner Rogério foi ao tribunal do júri pelo assassinato do empresário Douglas Wilson. O crime teria acontecido dentro da empresa de Douglas em setembro de 2015.
Nilton foi apontado como o mandante do crime.
O empresário teve a empresa invadida por três homens que renderam os seus funcionários. Douglas foi amarrado e obrigado a entrar no porta malas de um carro da marca BMW. Treze dias depois o corpo foi encontrado na Estrada da Guia.