O ministro não disse, porém, se há informações que indiquem se estão vivos, apontando apenas que se estima que o número de mortos seja 301 ou 302. O acidente, ocorrido na terça-feira, numa mina de carvão, na cidade de Soma, no Oeste da Turquia, figura como a mais grave catástrofe industrial do país.
A explosão provocou greves e manifestações contra o governo, que estão a sendo reprimidas pelas forças policiais. Quatro sindicatos decretaram greve em toda a Turquia num gesto de solidariedade para com os mineiros.
Os manifestantes acusam o governo de ter ignorado os constantes apelos e avisos sobre a insegurança nas minas turcas, o que provocou as manifestações e os protestos que se prolongam desde terça-feira.
O Ministério do Trabalho e Segurança Social turco respondeu que a última inspeção na mina ocorreu em 17 março, assegurando que a empresa aplicava as normas de segurança em vigor.
Desastres em minas são frequentes na Turquia, em particular nas explorações que pertencem ao setor privado, nas quais as regras de segurança são frequentemente desrespeitadas.
Agência Brasil