O Metrô lança em agosto um pregão para a aquisição de 200 rádios para melhorar a comunicação entre estações, centro de controle e os trens que rodam no Distrito Federal, ao custo de R$ 14 milhões. De acordo com a empresa, o valor foi baseado em cotações de mercado e em licitações similares. A compra foi analisada e aprovada pela Caixa.
O valor também abarca as antenas de transmissão e softwares. A tecnologia dos aparelhos é equivalente aos usados pelos órgãos de segurança pública. Eles seguem o protocolo Terrestrial Trunked Radio (Tetra), gerenciado por um instituto internacional. A fabricante afirma que os equipamentos impossibilitam escutas não autorizadas e garantem que as comunicações sejam sempre completadas.
Os rádios são destinados a pilotos, agentes de segurança operacional, agentes de estação e inspetores de tráfego. Os usados atualmente têm mais de 17 anos, segundo o Metrô, e teriam de ser descartados nos próximos dois anos por estarem defasados e não se enquadrarem mais nos padrões técnicos da Anatel.
A previsão é de que os novos equipamentos entrem em teste no final de 2016. O Metrô atende diariamente 140 mil usuários, funcionando das 6h às 23h30 entre segunda-feira e sábado e das 7h às 19h aos domingos e feriados
Modernização e expansão
O Metrô prevê para agosto um pacote de 14 licitações para a modernização e expansão do sistema. A primeira delas é a do sistema de comunicação via rádio. O objetivo, afirma, é obter "mais eficiência, agilidade e segurança operacional".
A empresa também prevê a compra de dez novos trens, por R$ 231,5 milhões. Os veículos são mais modernos do que os 32 existentes e deverão levar 24 meses para entrarem em funcionamento. A licitação vai incluir a aquisição de peças sobressalentes.
Está prevista ainda a assinatura da ordem de serviço das obras da primeira estação da Asa Norte, nas proximidades da Galeria do Trabalhador, e o começo da construção de mais duas estações em Ceilândia e duas em Samambaia, a serem entregues no início de 2018. Juntas, as cinco somarão 7,5 quilômetros a mais de malha metroviária, por R$ 557 milhões.
O projeto de expansão prevê, por fim, que até 2019 sejam concluídas as estações das quadras 104 Sul, 106 Sul e 110 Sul. Elas começaram a ser construídas junto com as demais, em 1991, mas não foram abertas por falta de demanda. Entre as intervenções necessárias estão finalização do acabamento, instalação de equipamentos e construção da passarela de pedestre ligando os eixos W e L.
Fonte: G1