O contato com o resgatista foi perdido durante um mergulho de cerca de 25 metros de profundidade. Ele trabalhava para uma empresa privada especializada em engenharia naval e salvamentos. O homem de 53 anos foi levado para um hospital na cidade de Mokpo, mas segundo a agência de notícias Yonhap, não resistiu.
As buscas pelos desaparecidos do naufrágio estão sendo feitas há 21 dias e contam com equipes de mergulhadores da Marinha, da Guarda Costeira e de civis. Os fortes ventos e marés dificultam o trabalho de procura pelos corpos das vítimas.
A balsa, que fazia a rota entre a cidade de Incheon, oeste de Seul e sul da ilha de Jeju afundou na costa sudoeste do país em 16 de abril. Das 476 pessoas que estavam no Sewol, 325 eram estudantes de um instituto de ensino médio da cidade de Ansan, na periferia de Seul. Apenas 174 pessoas, incluindo a maior parte da tripulação foram resgatados, deixando 302 o número de mortos ou desaparecidos.
Acredita-se que a embarcação afundou depois de uma manobra brusca que deslocou todo o peso de sua carga para um lado, o que a desequilibrou e fez virar em pouco mais de uma hora. O capitão foi criticado pela demora nos procedimentos de evacuação do navio no momento do acidente e permanece detido por supostamente ter deixado a embarcação e não ter zelado pela segurança dos passageiros.
G1