O senador (ele assumiu a suplência do cargo de Pedro Taques, que saiu para se tornar governador de Mato Grosso) José Medeiros (Podemos) anunciou que vai disputar a eleição 2018 para seguir no cargo e que o partido dele pretende criar candidatura majoritária com outros partidos de direita, mais notadamente o PSL. A afirmação foi feita na manhã de segunda-feira (16), em entrevista ao programa PNB Online.
Disse, entretanto, que não subirá em palanque com o deputado Jair Bolsonaro de maneira nenhuma.
Quem seria o candidato a governador, nesse caso, seria o ex-prefeito de Sorriso Dilceu Rossato (PSL) mesmo que ainda não tenham definido quem seria o vice. O impedimento do fato do candidato a presidente do PSL ser Jair Bolsonaro e o do Podemos, Álvaro Dias, não impediria a coligação por aqui, garantiu o senador suplente.
“Não tem nada a ver nossa coligação com Bolsonaro. A candidatura do Álvaro é uma, do Bolsonaro é outra o PSL faz seu palanque presidencial pra lá e o nosso pra cá. Já tivemos em Mato Grosso cinco candidaturas assim.
“Queremos deixar isso bem claro, não temos nada a ver com a candidatura a presidente do PSL. Insistiu. Eu nunca vi senador avulso. Toda vida que eu assisti na política, teve que ter uma candidatura a governador, é um guarda-chuva pras candidaturas proporcionais. Não vamos explicar Bolsonaro, estamos falando de Álvaro”.
O apresentador do programa citou a entrevista polêmica da ex-juíza Selma Arruda, ao falar sobre “metralhar sem-terra”. Só vejo duas candidaturas até agora, não vejo grupo do Mauro lançar candidatura, não de forma ortodoxa. Só tem a do senador Welington e a do governador Pedro Taques.
Perguntado se ele não apoiaria, por exemplo, Welington Fagundes (PR) e levaria seu partido junto, a conversa foi o mesmo disco furado de todos os outros partidos, anti ou pró Taques: “Está tudo muito novo ainda, não está fechada nenhuma porta, mas o mais adiantado hoje é com o Rossato. É uma questão de ir conversando. Ainda estamos em fase de amadurecimento” de todas as candidaturas, continuou.
Afirmou também que não sairia candidato a deputado federal, mas apenas e exclusivamente ao senado. Ele disse que isso já foi acertado com os apoios conseguidos até agora. “Já não tinha pretensão e agora é que não vou mesmo”.
A tal chapa majoritária dos nanicos seriam, assim, composta por PSL, Podemos, Pros, PSDC, PMN e PRP. Isso tudo, claro, se nenhuma das grandes alianças, especialmente as de Taques, Mauro Mendes/Otaviano Pivetta e Wellington Fagundes não s convencerem do contrário.