Cidades

Marinha e Polícia Civil investigam morte de médico atropelado por lancha

A Marinha do Brasil, por meio da Delegacia Fluvial de Cuiabá, e a Polícia Civil de Chapada dos Guimarães instauraram inquéritos paralelos para apurar a morte do médico Luiz Carlos de Alvarenga Júnior, 39, morto após ser atropelado por uma lancha no lago de Manso, em Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá) na noite de sábado (7).

Depois do acidente, amigos iniciaram as buscas para encontrar o corpo do médico e o cadáver foi localizado somente no início da madrugada de domingo (8). A Marinha informou que as causas do acidente ainda são desconhecidas e o inquérito irá apurar de quem é a responsabilidade do acidente.

Em Chapada dos Guimarães, a Polícia Civil começa a ouvir as pessoas que ocupavam a lancha que atropelou Luiz Carlos, inclusive o piloto. Segundo informações de amigos de Luiz, a moto aquática dele estava trafegando entre duas lanchas, quando em determinado momento a vítima e um amigo que estava na garupa do jet-ski caíram na água e a lancha que vinha atrás acabou atropelando Luiz.

Após o acidente, Luiz submergiu e o Corpo de Bombeiros foi acionado, mas o corpo foi achado pelos próprios amigos. Em fevereiro deste ano, a Delegacia Fluvial de Cuiabá intensificou as ações de fiscalização do tráfego aquaviário, com o uso do etilômetro (bafômetro), nas áreas de maior concentração de embarcações de esporte e recreio em sua área de jurisdição.

As equipes de inspetores navais foram empregadas nas baias de Chacororé e Siá Mariana, em Barão de Melgaço e no Lago do Manso, em Chapada dos Guimarães. Na ocasião, foram realizadas 66 abordagens, com 27 notificações e quatro apreensões.

Em 2015, o Circuito Mato Grosso relatou a falta de segurança e fiscalização na região, e o comandante da Delegacia Fluvial de Cuiabá na época, capitão Alessandro Nonato, informou que a Marinha contava apenas com uma embarcação na região de Manso, para fiscalizar 432 km² de extensão e que as fiscalizações aconteciam aos sábados e domingos, das 6h às 19h.

O capitão revelou que com apenas uma embarcação não era possível fazer uma fiscalização eficiente e abordar todas as embarcações na região. “Existe uma média de 150 a 200 embarcações fixas transitando, além das rebocadas, que são flutuantes, e não há como estimar a quantidade exata que transita no local nos finais de semana”, revelou o capitão.

A reportagem entrou em contato com a Delegacia Fluvial da capital para respostas sobre a fiscalização atual na região e controle das embarcações, porém até o fechamento desta matéria não obtivemos resposta da instituição.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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