Política

Marcelo Duarte diz que Taques é ‘nova política’, montou time bom e deve ser reeleito

Secretário de Infraestrutura do Estado (Sinfra), Marcelo Duarte fez elogios rasgados a seu chefe Pedro Taques (PSDB) durante uma entrevista à rádio Metrópole FM durante a manhã de sexta-feira (11), justificou as constantes trocas de secretário promovidas por ele e disse que o atual chefe do Executivo é exemplo de uma nova política, agora com um time forte e bem montado, pronto para decolar e levar Mato Grosso junto.

“Acredito que estamos arrumando a casa, o governador fez um trabalho fantástico, de mudar a mentalidade do estado, que era patrimonialista, fisiologista, do toma lá dá cá, do loteamento de secretarias. E ele fez aquilo que se comprometeu na campanha”, disse aos jornalistas.

Inquirido exatamente sobre as promessas não cumpridas, rapidamente Duarte corrigiu dizendo que até pode não ter feito tudo que prometeu, mas fez muito e “alinhado com os conceitos” de não permitir corrupção. “Não tem como controlar 100 mil servidores, mas os casos que houveram (sic) foram devidamente punidos”.

Para ele, as constantes trocas foram em busca de um bem maior e no sentido de corrigir os desvios de corrupção, que envolveram, além de Permínio Pinto, dois primos dele, segundo o MP, o ex-chefe da Casa Civil Paulo Taques, e seu irmão, Pedro Jorge Zamar Taques. Sempre segundo Duarte, ter um time “altamente especializado e forte” (ele cita Luís Soares, Julio Muller, Julio Modesto e Suelme Evangelista”, custa e leva tempo para ser moldado e “ajeitado”.

A permanência dele foi atribuída a uma fé e esperança na reeleição de Pedro Taques.
“Acredito que ele merece essa nova chance, para mais quatro anos de muita entrega e resultado”. Citou programas do governo como a Caravana da Transformação e outros e disse que esses foram melhorias para a população que precisam ser continuadas. “A população quer o novo, e Pedro é o novo. Além disso, o Pedro de hoje é muito melhor político e gestor do que o que entrou há quatro anos”.

Sobre a demora em implantação de obras e até mesmo na retomada de outras, como o VLT e várias herdadas da Copa da Fifa 2014, Marcelo Duarte disse que esses entraves vieram das medidas de controle e das melhorias promovidas pelo governo em torno delas. “Fizemos uma mudança radical, focada na melhoria de gestão, sem prejuízo de custo. Hoje temos ferramentas que lançamos mãos (para acelerar o processo sem desvio de verbas), contratação de projetos e RDC”.

Projetos devidamente criados e geridos, encerrou Duarte, são a receita para aumentar o número de obras sem endividar demais o Estado e sem dar brechas para eventuais desvios financeiros e ou políticos.

Redação

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