Eles também exigem dos vereadores que prestem contas da verba indenizatória de R$ 5 mil, que foi aprovada este ano, para cada um deles. A aprovação foi por unanimidade e o valor é para gastos com diárias, transportes, combustível, fotocópias e outros. Porém, a câmara não obrigou os vereadores a apresentarem balanço dos gastos nem devolver a quantia que não foi gasta. Se o vereador gastar, por exemplo, R$ 2 mil da verba indenizatória, pode ficar com os R$ 3 mil restantes. Eles cobraram da câmara municipal mudança na lei e que os parlamentares sejam obrigados a prestarem contas.
Eles ficaram de costas para os vereadores no momento em que foi feita a leitura da lei da verba indenizatória e, em seguida, cantanaram hino nacional. Por alguns minutos houve pausa na sessão para ouvir os manifestantes, que cobraram mais trabalho e solução para os problemas da população. O presidente Dalton Martini fez algumas explicações foi interrompido com protestos e questionamentos.
Conforme Só Notícias já informou, este é segundo ato contra a corrupção, descaso político e apoio à saúde e educação. A sexta-feira (21) foi histórica no município. Milhares de pessoas "tomaram conta" das duas pistas da avenida Júlio Campos (a principal do município) durante o manifesto. Eles se concentraram na praça das Bandeiras e seguiram até a sede da Câmara de Vereadores, onde cantaram o hino nacional.
Vários temas foram reivindicados como os vetos do projeto do ato médico e da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37, além do pedido de mais segurança, educação e saúde. O ato é pacífico em apoio as manifestações que ocorrem no país.
Fonte: Só notícias
Foto: Anderson Maciel
