O operário sofreu uma queda nesta manhã enquanto trabalhava na montagem dos pisos das arquibancadas provisórias do estádio, e sua morte foi confirmada à tarde pelo Hospital Santa Marcelina, para onde ele foi levado depois do acidente.
A Fast Engenharia, contratante da empresa WDS, pela qual o trabalhador Fabio Hamilton da Cruz era vinculado, informou em comunicado no site do Corinthians que o operário "portava todos os equipamentos obrigatórios de segurança para a atividade".
A morte do operário é a terceira a ocorrer no estádio de São Paulo para o Mundial, depois que um acidente no final de novembro com um guindaste deixou dois trabalhadores mortos. O acidente é mais um problema para o estádio que vai receber a abertura da Copa, em 12 de junho, já que as obras estão atrasadas e a data de entrega, em 15 de abril, pode sofrer nova alteração.
A Fifa tinha determinado que todos os 12 estádios do Mundial deveriam estar prontos até dezembro do ano passado, mas seis deles se atrasaram e três ainda precisam ser entregues.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, expressou pesar pela morte do operário e manifestou "toda solidariedade com seus familiares e amigos", acrescentando que "aguarda a apuração das circunstâncias e a determinação das responsabilidades pelo acidente", informou nota do ministério no Portal da Copa.
Reuters