Sem ser convocado desde o ano passado – quando enfrentou Itália e Rússia em amistosos ainda sob o comando de Luiz Felipe Scolari -, o meia de 32 anos disse que ainda pensa em disputar uma Copa do Mundo e elogiou o novo treinador do selecionado canarinho.
Kaká tem motivos de sobra para sonhar com a volta à Seleção. Agora, afinal, o time nacional é comandado por Dunga, técnico que o adotou como líder e lhe deu o peso da camisa 10 no Mundial de 2010, na África do Sul. Na ocasião, o meia jogou “baleado” após uma sequência de leões na temporada anterior pelo Real Madrid, mas levou Brasil até as quartas de final.
Agora, o pensamento é de renovação no time que caiu por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa dentro de casa, e Kaká vê Dunga como um bom treinador para fazer isto. “Ele tem excelentes números. Pode ser um ponto de partida importante”, disse, em entrevista à TV Globo. “Vai ser um cara que pode empurrar e fazer com que a Seleção volte a ter bons resultados. Acho que pode nos dar a expectativa do hexa, que é o que todo brasileiro quer”, acrescentou.
O meia, aliás, citou a experiência que teve em 2002, quando foi chamado à Copa do Mundo com apenas 20 anos, para justificar que pode, sim, ser novamente convocado à Seleção Brasileira. “Gostaria muito de voltar à Seleção. Eu, particularmente, gosto desta receita de mesclar experiência com juventude. Em 2002, foi a primeira vez que encontrei Ronaldo, Ronaldinho, Rivaldo, Roberto Carlos. Eu olhava e não acreditava que estava lá. Foi demais. Aprende-se muito assim”, afirmou.
“Disputar a Copa do Mundo é uma coisa única. Mas vamos pensar hoje. Eu quero fazer a minha parte no São Paulo e depois ser premiado se tiver um bom desempenho”, decretou Kaká, que tem três Mundiais no seu currículo (2002, 2006 e 2010), estará com 36 anos na Copa da Rússia, em 2018, mas antes terá que recuperar o bom futebol no São Paulo e no Orlando City, dos Estados Unidos, que o acolherá a partir do ano que vem.
Fonte: Terra