Jurídico

Júri julga mulher acusada de matar enteada envenenada na Capital nesta quinta-feira (9)

O Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá vai julgar, nesta quinta-feira (9), a mulher acusada de matar a enteada envenenada. A vítima, identificada como Mirela Poliana Chue de Oliveira, 11 anos, morreu em junho de 2019, após ingerir substâncias tóxicas que teriam sido aplicadas nas suas refeições.

A ré, identificada como Jaira Gonçalves de Arruda, de 42 anos, foi presa três meses após a morte da garota e segue detida na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, na Capital, desde então. Ela responderá pelo crime de homicídio triplamente qualificado.

Segundo o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), o crime foi motivado por razões patrimoniais. A denúncia apontou que a madrasta tinha interesse na indenização de R$ 800 mil que a menina tinha direito devido a um erro médico do hospital em que nasceu. A mãe da garota morreu durante trabalho de parto dela.

Parte do dinheiro ficaria depositada em uma conta para a menina movimentar na idade adulta. A Justiça autorizou que fosse usada uma pequena parte desse fundo para despesas da criança, mas a maior quantia só poderia ser acessada aos 24 anos.

Mirella foi criada pelos avós paternos até 2017. Entretanto, após a morte deles, passou a ser criada pelo pai e pela madrasta. A partir daí, a mulher deu início ao plano de matar a criança para ficar com a indenização, segundo investigadores.

Internações

Do final do ano passado até a morte, Mirella foi internada várias vezes. No total, foram nove entradas em um hospital particular de Cuiabá, onde ficava de três a sete dias e, depois, melhorava. Ao retornar para casa, ela voltava a adoecer.

Ela recebia diagnósticos de infecção, pneumonia e até meningite. Na última vez em que foi parar no hospital, a menina já chegou morta.

Redação

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