Foto: Arquivo pessoal
Mais uma vez o júri popular dos acusados de matar Maiana Vilela Mariano, 16 anos foi adiado. O julgamento que estava marcado para esta quinta-feira (26), pela terceira vez não aconteceu. Segundo assessoria da corregedoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, um dos acusados pediu a mudança do júri para outra comarca. O pedido foi acolhido pelo Tribunal e pode ser que o caso só seja julgado no próximo ano.
O pedido feito pelos advogados de defesa Givanildo Gomes, Roberto Mourão e Valdir Caldas foi acolhido pelo desembargador Luís Ferreira da Silva. A corregedoria explica que após analisado, o júri pode ser em outra comarca. Se negado, continuará em Cuiabá, contudo, só será julgado em 2016, pois a pauta deste ano já está definida.
O caso
Rogério da Silva Amorim, Paulo Ferreira Martins e Carlos Alexandre da Silva são acusados de assassinar Maiana Mariano. A estudante foi morta asfixiada em dezembro de 2011, em uma chácara no bairro Altos da Glória. Segundo o processo, o crime foi cometido por Paulo e Carlos Alexandre, que teriam sido contratados por Rogério e sua esposa Calisangela Moraes de Amorim, mediante pagamento de R$ 5 mil. A motivação seria um relacionamento extraconjugal entre a adolescente de 17 anos e Rogério.
De acordo com a denúncia, Rogério propôs o homicídio a Paulo sob a “alegação de que a vítima Maiana e sua família estariam extorquindo-lhe dinheiro”. Paulo procurou Carlos Alexandre e ofereceu parceria no crime e divisão da recompensa. No dia do assassinato, Rogério pediu que Maiana fosse até a chácara entregar dinheiro ao chacareiro. Ao chegar no local, a vítima foi rendida pelos executores, que anunciaram um assalto. Ela foi asfixiada com um pedaço de pano e o corpo abandonado em um matagal. A ossada da vítima foi encontrada em maio de 2012.