O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) desistiu da sua ida para o Tribunal de Contas do Estado (TCE MT). O anuncio ocorreu logo após a morte do seu colega de partido, deputado Walter Rabello (PSD), acometido por um choque hipovolêmico, hemorragia digestiva alta e úlcera gástrica abdominal, na noite desta terça-feira (09). Com a renúncia de Humberto Bosaipo no TCE, a ex-candidata do governo do estado, Janete Riva (PSD) é o nome mais cotado para a vaga.
A preferencia de Janete, frente aos parlamentares da Assembleia Legislativa foi adiantada pelo Circuito Mato Grosso, no inicio de novembro, quando Bosaipo anunciou sua aposentadoria.
Bosaipo anuncia aposentadoria e Janete Riva é preferida para vaga
O favoritismo de Janete se deve a sua carreira política. No Governo Silval ela assumiu por alguns meses a Secretaria de Cultura e autorizou a devassa nos projetos autorizados pelo Conselho de Cultura, que resultou inclusive em prisões, ganhando assim a simpatia do setor. Por muitos anos presidiu a Sala da Mulher na AL – implantando uma série de eventos beneficentes que ficaram na agenda social da Casa até hoje.
Janete Riva conseguiu pavimentar um caminho próprio, neutralizando rejeições em torno do seu sobrenome e, ao que tudo indica, é sim a grande favorita para ocupar a vaga de Humberto Bosaipo no Tribunal de Contas do Estado – o que faria dela a primeira conselheira da História de Mato Grosso.
Também estão no páreo o próprio presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Geraldo Riva (PSD), marido de Janete; o governador Silval Barbosa (PMDB) e o deputado estadual José Domingos Fraga Filho (PSD), ex-prefeito de Sorriso por três mandatos.
Renuncia de Bosaipo
O ex-deputado estadual Humberto Bosaipo renunciou, nesta quarta-feira (10), ao cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE MT).
A notícia da saída de Bosaipo do TCE foi adiantada pelo jornal Circuito Mato Grosso no inicio do mês de novembro.
Humberto Bosaipo renuncia cargo no TCE
Na época o conselheiro anunciou sua aposentadoria, mas teve o seu desejo negado, após um pedido liminar do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, que determinou ao Tribunal de Contas do Estado que informasse, imediatamente, ao Poder Judiciário sobre a existência de procedimento administrativo referente a pedido de aposentadoria do conselheiro e suspendesse qualquer apreciação nesse sentido.