A história do célebre dia 7 de setembro, todos conhecemos e celebramos de forma cívica, o que não sabemos é que na vida de muitos de nós é urgente a celebração de uma independência de grande envergadura tal como foi a que celebramos. Tal qual o Brasil nas mãos de Portugal, muitos de nós vivemos de forma quase humilhante dependendo e sendo sugados por nossos vícios e comportamentos obscuros.
Os vícios são uma das mais fortes pontes que permitem o poder e contato de forças negativas sobre nós; é uma ação física que tem sua origem em influências espirituais em mais de 70% dos casos. Sabemos através de relatos, por exemplo, que as grandes libertações espirituais sempre foram seguidas por libertação de vícios. Por que será? Exatamente porque os vícios são os elos que formam as correntes que nos escravizam em se tratando de espiritualidade. É fácil perceber isso quando, conversando com pessoas sobre seus vícios, constatamos que grande parte delas não sabe por que os tem, não entende a sua necessidade, no entanto, aquilo está tão entranhado dentro delas que a sua ausência pode até mesmo levá-las aos limites entre a razão e a loucura – não é isso que vemos em nossos noticiários em relação ao que fazem pelas drogas viciantes? Segundo muitos estudiosos da espiritualidade, por trás de uma pessoa com vícios sempre existe alguma energia espiritual desejosa dos fluidos do objeto viciante que se utiliza da pessoa como intermediadora necessária para que ele obtenha os fluidos materiais almejados; se olharmos esse quadro com um olhar espiritual, perceberemos que se trata de uma obsessão efetiva e isso é, deveras, muito preocupante.
Os vícios aparecem em nosso dia a dia de forma muito natural, tiram nossa liberdade com muita sutileza, às vezes nem percebemos e quando nos damos conta já estamos intimamente dependentes deles. Mas como separar aquilo que é realmente vício daquilo que não é? Existe uma regra espiritual muito simples para constatação dele: vício é tudo aquilo que tira sua liberdade, tudo aquilo que você se sente obrigado a fazer sem que o seja essencial na vida. Na maioria das vezes soma-se isso a presença de doenças decorrentes da ação, pois, como forma de obsidiação, o vício sempre deixa vestígios negativos atrás de si.
Se este texto te deixou pensativo sobre alguma ação constante sua, te convido a pensar a respeito; todos nós podemos e devemos em vários momentos de nossas vidas ser um D. Pedro, tomar a espada na mão e decidir com coragem pela vida, pelo sucesso, ao invés das formas de pressão, daquilo que pode nos levar à morte, seja qual for ela…
Acredite e decida: Independência ou Morte???