Esportes

Governo recria camisa polêmica e rebate Adidas com ufanismo

 
"O Brasil é sensacional e nós amamos esse país!", diz o post do Ministério do Esporte, junto com a hashtag "Brasil é muito mais" e imagens com os dizeres "eu amo o Brasil" e "nós amamos o Brasil", em inglês, que aludem às polêmicas camisetas.
 
A primeira imagem diz respeito à camiseta de cor verde onde, originalmente, o coração tinha o formato de um bumbum de biquíni – na mensagem do Ministério do Esporte, o biquíni foi transformado em um sorriso.
 
A segunda imagem troca a mensagem "lookin' to score" – que pode ser traduzida como "buscando gols", mas que também pode ser uma alusão a "pegar garotas" – pela frase "nós amamos o Brasil". A imagem de uma garota de biquíni foi substituída pela de uma baiana tradicional, sem conotações sexuais.
 
Na terça-feira, a presidente da República, Dilma Rousseff, havia indicado, também no Twitter, ter ficado contrariada com a campanha. "O Brasil está feliz em receber turistas que chegarão para a Copa, mas também está pronto para combater o turismo sexual", disse a presidente.
 
No mesmo dia, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência publicou uma nota de repúdio à "confecção de camisetas com ilustrações de cunho sexual associado às cores e aos símbolos do Brasil".
 
Mais tarde, a Adidas cancelou a comercialização das camisas e disse acompanhar "de perto" a opinião de seus consumidores e parceiros. "É importante frisar que trata-se de uma edição limitada que estaria disponível apenas para os Estados Unidos", ressalta a nota da empresa alemã.
 
Copa do Mundo UOL

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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