O Governo de Mato Grosso, através do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), estuda junto Grupo Energisa uma forma de regularizar a situação tributária e de investigações que envolvem a antiga Rede Cemat. Toda a negociação envolve o valor de aproximadamente R$ 600 milhões.
Nesta segunda-feira (13), o secretário de Fazenda, Paulo Brustolin, participou da primeira reunião entre o Cira e o Grupo Energisa, que assumiu os serviços de distribuição de energia elétrica no estado neste ano.
O governo, representado por Brustolin e pelo secretário-executivo de Segurança Pública, Fábio Galindo, que também é secretário-geral do Cira, apresentou o diagnóstico da situação tributária e de investigações que envolvem a antiga Rede Cemat, sucedida pela Energisa. Dessa forma, ambas as partes ressaltaram a intenção de se compatibilizarem quanto à necessidade de recuperar ativos sem inviabilizar as atividades econômicas da empresa.
“O ambiente foi muito amistoso, de forma que ambas as partes sinalizaram a intenção de discutir um acordo que preserve os interesses do Estado e simultaneamente o planejamento da empresa para Mato Grosso e dentro da legalidade. Estamos confiantes que um consenso será alcançado”, afirmou o responsável pelo Cira.
Uma nova reunião com a Energisa está agendada para o início do mês que vem com o objetivo de aprofundar a discussão acerca das cláusulas do acordo que será firmado.
Cira
O Cira é presidido pelo governador Pedro Taques e tem como membros os secretários de Segurança, Mauro Zaque, e de Fazenda, Paulo Brustolin, o procurador-geral do Estado, Patryck Ayala, o delegado geral da Polícia Civil, Adriano Peralta, e o procurador-geral de Justiça, Paulo Prado. (com assessoria)