Por volta das 7h20, apenas a Avenida Atlântica havia sido liberada, mas o trânsito era muito lento na região. Uma alternativa era seguir pelas avenidas Teotônio Vilela e Washington Luís. Já na Avenida Guarapiranga, centenas de pessoas ainda desciam dos ônibus e caminhavam pela via. A Avenida Guido Caloi era uma alternativa.As vias são importantes para o escoamento de bairros populosos da capial, como o Jardim Ângela, Capão Redondo e Grajaú e são usadas também por quem mora em cidades vizinhas, como Taboão da Serra.
A garagem da empresa VIP da empresa tem 224 ônibus que atendem 19 linhas, segundo a SPTrans. A Prefeitura acionou a operação Paese para tentar minimizar os transtornos, e 86 ônibus foram colocados emergencialmente para atender 7 linhas. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) realiza bloqueios no trânsito.
"Fecharam a Avenida Guarapiranga. Andei 20 minutos a pé para pegar o trem e ele veio abarrotado", diz o técnico de informática Edmilson Rocha.A babá Maria Adeilza afirmou que caminhou bastante e que informou o chefe que iria atrasar. Ela, porém, diz entender o protesto. "Eles [motoristas] comentam que a Copa do Mundo teve tanto gasto e que eles merecem um aumento. E eles estão certos, tem que lutar pelos direitos deles, né? Vida de motorista não é fácil."Segundo a PM, não há registro de ocorrências e o protesto parado segue pacifico.
G1