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Forças Armadas iniciam ocupação da Maré neste sábado

 
A Força de Pacificação atuará numa área aproximada de 10 quilômetros quadrados e será comandada pelo general Roberto Escoto, comandante da Brigada de Infantaria Paraquedista. Os militares ocuparão pontos estratégicos nas comunidades para a preservação da ordem pública e proteção de pessoas e do patrimônio, empregando a experiência adquirida pelas Forças Armadas na operação de paz do Haiti e na pacificação dos Complexos do Alemão e da Penha.
 
A base da Força de Pacificação será o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Rio (CPOR), instalado na avenida Brasil, em Bonsucesso.
 
A entrada das Forças Armadas na Maré já havia sido autorizada na terça-feira, com a assinatura da Diretriz pelo ministro da Defesa, Celso Amorim. As tropas das Forças Armadas que vão ocupar o local podem ficar no complexo de favelas por mais tempo do que o previsto inicialmente, ou seja, além de 31 de julho.
 
Serão montadas duas delegacias avançadas no complexo da Maré: uma da Polícia Civil e uma das Forças Armadas, para receber denúncias sobre possíveis de desvio de conduta dos militares. Para evitar transgressões aos direitos humanos, os militares andarão sempre em grupo. 
 
Como foi feito durante a ocupação do complexo de favelas do Alemão, as Forças Armadas vão criar um disque-denúncia para onde os moradores da Maré poderão ligar e passar informações sobre criminosos e também reclamar de abusos que sejam cometidos pelas tropas. 
 
Blindados da Marinha – Em nota divulgada na madrugada deste sábado, a Marinha do Brasil informou que cerca de 500 fuzileiros navais farão patrulhamento e ocuparão pontos estratégicos nas comunidades, com o objetivo de proteger pessoas e patrimônio, além de preservar a ordem pública.
 
A Marinha utilizará também 12 viaturas blindadas – dois carros Lagarta Anfíbio e 10 viaturas blindadas sobre rodas Piranha IIIC, além de um helicóptero Seahawk MH16. 
 
Fonte: Terra

Redação

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