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Flamengo vence o Friburguense

Diante de um adversário muito frágil e pobre tecnicamente, o Flamengo não encontrou dificuldades no Engenhão e venceu o Friburguense por 2 a 0. O resultado aumentou a supremacia rubro-negra no confronto, que registra 36 jogos, 32 vitórias do Fla e quatro empates. O Frizão, aliás, não nem sequer um gol no rival deste sábado desde 2008 – seis partidas desde então. Marcelo Cirino, duas vezes, foi o único que balançou a rede.

O Flamengo, agora com 17 pontos e provisoriamente na vice-liderança, volta a campo na quarta-feira, às 22h, contra o Volta Redonda. O Friburguense, um dia depois, recebe o Madureira no Eduardo Guinle, às 19h30. Os gols fizeram o time do técnico Vanderlei Luxemburgo assumir o posto de melhor ataque, com 17, e Cirino a se isolar na artilharia, com seis anotados. Somente uma combinação de resultados improvável tira o Fla do G-4 ao término da rodada. 

Marcelo e Gabriel sobram
O primeiro tempo foi fácil para o Flamengo, que dominou inteiramente o Friburguense. Com um minuto, Mugni já obrigou Marcos a fazer ótima defesa. Aos seis, a abertura do placar. Pará, um dos destaques da etapa inicial, cruzou na medida para Marcelo chapar de esquerda. Gabriel, em ritmo alucinante pela esquerda, dificultou demais a vida dos experientes Sergio Gomes e Cadão, de 40 e 43 anos respectivamente. O baiano abusava da velocidade e, às vezes, até se precipitava no momento do passe final. Quando parou e pensou deu passe milimétrico para Marcelo avançar, ganhar no corpo de Sergio Gomes e bater alto, sem chances para Marcos. É bom destacar que a defesa flamenguista vacilou feio duas vezes vezes. Caíque, com muita liberdade, carimbou o travessão logo aos três minutos de jogo. Ziquinha fez pior ao perder oportunidade cristalina, sem ninguém em sua frente, após bela jogada de Jorge Luiz. 

Segundo tempomorno
O Flamengo voltou do intervalo dando mais uma amostra de que seu sistema ofensivo vivia uma tarde feliz. Aos três, Marcelo entregou a Pará, que levantou na área. Eduardo matou na direita, escorou de esquerda, e Cirino, numa bomba de canhota, acertou a trave. Grande jogada. O Frizão respondeu na mesma moeda: Pará rolou perigosamente na entrada da área, e Léo surgiu com um tiro muito violento, que explodiu na baliza. Marcelo Cirino, queixando-se de dores musculares, deixou o campo aos 14 minutos. E a saída do melhor jogador da partida fez o Fla dar uma relaxada. Depois, Gabriel deu lugar a Luiz Antonio. Assim, com Alecsandro, Jonas e Luiz, o Rubro-Negro, como já era esperado, perdeu mobilidade. Mais cadenciado, passou a criar menos, embora tenha levado perigo com Alecsandro e Luiz Antonio em dois lances isolados. No fim, o melhor lance do período: Jonas deu uma chapéu em Tufy e soltou a bomba. Belo lance.

Fonte: G1

Redação

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