Cidades

Filha de paciente fez apelo nas Redes Sociais para que hospital realizasse cirurgia

Valquíria Gomes, utilizou as redes sociais para pedir que o Hospital e Maternidade Santa Helena atenda sua mãe Glaucia Barbosa, e realize um procedimento cirúrgico cardíaco na paciente que está internada na unidade desde o último sábado (28.10). Segundo Valquíria a direção do hospital havia alegado, que tal procedimento não seria realizado devido a falta de repasses do Estado à unidade hospitalar.

O Circuito Mato Grosso entrou em contato com Valquíria que explicou a situação de sua genitora.

“Minha mãe deu entrada no hospital no sábado em estado considerado gravíssimo, está com veias e artérias entupidas, porém os médicos e direção da unidade informaram que não poderiam realizar a cirurgia, pois o estado não tem feito o aporte financeiro ao hospital” explicou ela.

Valquíria explica que a família procurou a justiça e o Juiz Gilperes Fernandes da Silva ainda no final de semana, que emitiu uma ordem judicial para que o procedimento fosse realizado, que segundo ela a ordem foi descumprida pela unidade hospitalar.

Diante do desespero da filha ao ver a mãe internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e correndo risco de morte, Valquíria fez um apelo nas redes sociais pedindo que alguma atitude fosse tomada.

Amigos e parentes compartilharam a ação e a reportagem em contato com a assessoria do Hospital Santa Helena, foi informada que o procedimento está agendado para a próxima sexta-feira (03).

De acordo com a assessoria, o procedimento cirúrgico não foi realizado até o momento, pois a paciente teve que passar por uma série de exames, que são obrigatórios em casos de cirurgias de alta complexidade e que coloca em risco a vida do paciente. Ainda segundo informação repassada pela equipe, Glaucia encontra-se internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e se tudo correr dentro do cronograma programado, a cirurgia irá acontecer na sexta.

Esse fato é contestado por Valquíria Gomes que informou que sua mãe já chegou ao hospital com todos os exames necessários em mãos, pois o cateterismo que era para ser realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) teve que acontecer em um hospital particular, pois de acordo com ela, caso fosse esperar o estado, a sua mãe poderia morrer.

“Nós tivemos que pagar o cateterismo dela, pois o estado já não dava mais para esperar um atendimento ou ação do estado, e todos os exames cardíacos e necessários foram feitos e trouxemos para o Santa Helena. Na verdade eles estão esperando uma melhora da minha mãe a base de medicamentos para poder libera-la sem realizar a cirurgia que tanto precisa”, finalizou Valquíria.

Quanto ao repasse do governo, a assessoria reforça que há quatro meses não é realizado para o estado e há a falta de alguns medicamentos na unidade.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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