Economia

Faturamento da indústria de alimentos cresce 12,8% em 2020

O faturamento da indústria de alimentos atingiu R$ 789,2 bilhões em 2020, somadas as exportações e as vendas para o mercado interno, resultado 12,8% superior ao registrado no ano de 2019. O montante representa cerca de 10,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Os dados, divulgados hoje (24), são da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA).

Já o volume de produção cresceu 1,8% em relação a 2019. O resultado, segundo a entidade, foi puxado pelo aumento das vendas para o varejo, de 16,2%, e das vendas para o mercado externo, de 11,4%. As categorias que mais se destacaram em vendas foram açúcares, com aumento de 58,6%, ante 2019; óleos vegetais, de 21,2%; e carnes, 13%. As maiores quedas ficaram por conta de bebidas (decréscimo de 8,3%); e derivados de trigo (1,9%).

“Atuando com agilidade e adotando com rigor todos os protocolos de segurança, o setor conseguiu aumentar sua produção e não deixou faltar comida na mesa dos brasileiros” destacou o presidente executivo da ABIA, João Dornellas.

Exportações

A indústria de alimentos aumentou, em 2020, 11,4% as exportações em comparação com o ano anterior, totalizando US$ 38,2 bilhões em vendas ao exterior. O resultado representa uma participação de 25% nas vendas totais do setor em 2020. Em 2019, essa proporção foi de 19,2%.

Segundo a ABIA, os bons resultados nas exportações podem ser explicados pela acentuada desvalorização do câmbio brasileiro e a forte demanda por importações de alimentos pela Ásia, com destaque para a China. 

Empregos 

De acordo com a entidade, em 2020 a indústria de alimentação criou 20 mil novas vagas diretas, aumento de 1,2% em relação a 2019. O setor permanece como o que mais gera empregos na indústria de transformação do país, com 1,68 milhão de empregos diretos.

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26