Nacional

‘Faria de novo’, diz adolescente detido suspeito de matar empresário, em RR

 
O rapaz disse que ele e o empresário discutiram de manhã, antes de saírem para fazer cobranças a clientes, e, 'por não aguentar mais ser humilhado por ele', resolveu matá-lo."Peguei uma faca. Minha prima não teve participação, não sabia que eu ia fazer isso. Eu ainda tentei matar a noiva dele com a mesma faca, mas ela começou a gritar e eu saí  andando do veículo", afirmou, acrescentando que não sabe onde a prima está.Ao G1, o suspeito disse que também é de Manaus e mora em Boa Vista há um ano e meio. Afirmou ainda que trabalhava como 'assistente' da prima."Ele era muito grosso comigo e com ela, gritava com a gente o tempo todo, nos humilhava. Não estava mais aguentando isso. Não estou arrependido e faria tudo de novo", assegurou o adolescente.
 
Adailton Silva era empresário do setor têxtil e viajava para a capital roraimense a cada duas semanas para fazer cobranças. Segundo uma testemunha, ele havia montado escritório na cidade.Após ser golpeado, ele perdeu o controle da direção do veículo, subiu a calçada e bateu em uma lixeira. Segundo testemunhas, ele ainda conseguiu andar por alguns metros pedindo socorro, mas não resistiu e morreu no local.O advogado do adolescente não quis falar com a imprensa. O corpo da vítima foi levado para o Instituto Médico Legal (IML). Até a publicação desta matéria, a prima do suspeito não havia sido localizada pela polícia.
 
'Enganados'
A noiva do empresário assassinado disse que os dois funcionários eram responsáveis em Boa Vista por distribuir produtos e fazer cobranças. Ela e o noivo desconfiavam que estavam sendo enganados pelos suspeitos."Foi de repente [o ataque à vítima]. Não esperávamos uma agressão de pessoas conhecidas. Só vi o momento em que ele [noivo] estava agarrado ao braço do funcionário e o sangue 'espichou'. Quando vieram para me enforcar, comecei a gritar e eles saíram correndo", relatou.
 
Ainda de acordo com ela, o Samu demorou para chegar ao local. "Se não tivessem demorado tanto, acho que meu noivo teria sobrevivido", considerou.Em nota, a Central de Regulação do Samu informou que a ambulância chegou onde estava a vítima nove minutos após ser acionada.Esclareceu ainda que o Ministério da Saúde estabelece um tempo mínimo de dez minutos para atender às ocorrências.
 
G1

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Nacional

Comissão indeniza sete mulheres perseguidas pela ditadura

“As mulheres tiveram papel relevante na conquista democrática do país. Foram elas que constituíram os comitês femininos pela anistia, que
Nacional

Jovem do Distrito Federal representa o Brasil em reunião da ONU

Durante o encontro, os embaixadores vão trocar informações, experiências e visões sobre a situação do uso de drogas em seus