Acadêmicos de diversos cursos da Universidade Federal de Mato (UFMT) realizam desde o dia 21 abril vários protestos no campus da Capital para reivindicar mudanças na política de alimentação anunciadas pela reitoria na cobrança da refeição vendida no restaurante universitário (RU).Como forma de protesto, na última sexta-feira (27), os estudantes fecharam uma das entradas do campus da UFMT de Cuiabá impedido o acesso à instituição. Os manifestantes armaram barracas na portaria e outro grupo invadiu a sala da reitoria para acampar no local e exigir que até que a medida fosse revogada.
Todo protesto surtiu efeito positivo aos universitários, pois, diante de toda situação, o Vice-Reitor, Evandro Aparecido Soares da Silva, assinou um documento escrito á mão, suspendendo a cobrança prevista pela implantação da nova política de alimentação.
Essa medida cautelar tem validade até o mês de maio de 2018. O documento foi carimbado, assinado, depois lindo na presença dos manifestantes que comemoraram a conquista com pautas e gritos.
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O RU da UFMT oferece refeições aos alunos de graduação, pós-graduação, servidores técnicos administrativos e a visitantes. Por dia, o RU atende uma demanda média de 900 cafés da manhã, 2.800 almoços e 1.500 jantares.
Entenda o caso
No mês de fevereiro, a UFMT publicou um comunicado explicando que devido a cortes no orçamento da instituição, era necessário ajustes no valor cobrado pela refeição servida no RU. A mensagem enfatizava que a média foi tomada para manter o reequilíbrio financeiro para o cumprimento de compromissos de manutenção. E por isso, o valor total que cada estudante paga para realizar três refeições no restaurante universitário é de R$ 2,25, sendo café da manhã R$ 0,25, almoço e janta R$ 1,00 cada, sofria ajustes. Almoço e janta teria o custo de R$ 12,00 cada.
Seria mantido acesso gratuito aos estudantes que comprovem renda 1,5 salário mínimo e aos demais com vulnerabilidade socioeconômica no Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) e da UFMT.
Essa situação de mudança na política de alimentação não foi aceita pelos alunos do campus Cuiabá e demais do interior que realizaram ao longo do mês uma serie de protestos contra as novas medidas.