Política

Estado de saúde de Marisa Letícia é estável, aponta boletim médico

O quadro de saúde da ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, continua estável, segundo mais recente boletim médico divulgado no fim da manhã desta sexta-feira (27).

De acordo com o informe, "a pressão intracraniana está sob controle" e Marisa Letícia tem "quadros clínico, neurológico e tomográfico estáveis".

O estado de saúde de Marisa Letícia ainda é considerado grave e ela permanece na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Sírio-Libanês, na área central de São Paulo, sem previsão de alta.

Ela está internada na unidade hospitalar desde a última terça-feira (24), depois que sofreu um AVC (acidente vascular cerebral).

Descrição: https://t.dynad.net/pc/?dc=5550001892;ord=1485529905848Segundo informações da assessoria de imprensa do Instituto Lula, o ex-presidente está no hospital acompanhando a recuperação da mulher.

Do começo da manhã de hoje até as 11h45, nenhum político ou personalidade ligado ao PT passou pela entrada principal da unidade de saúde para visitar a ex-primeira dama.

Protesto

Por volta das 10h20, um homem protestou perto da entrada principal do hospital. Ele gritou frases como "a saúde do povo está um lixo", "Lula diz que o SUS é de primeira; por que ela não vai para lá?".

Pacientes e funcionários acompanharam a situação de longe. Um homem chegou a gravar o protesto com seu celular. Duas mulheres que passavam dentro de um carro gritaram "coxinha" e "fascista".

Ao começar a chover, ele berrou "eu voltarei com mais gente" e foi embora.

Operação Lava Jato

Marisa Letícia é ré em uma ação penal, junto com o marido, na Operação Lava Jato. Eles respondem pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em contratos firmados entre a Petrobras e a Odebrecht.

Segundo o Ministério Público, Lula recebeu propina da empreiteira Odebrecht por intermédio do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, que também virou réu na ação, ao lado do empreiteiro Marcelo Odebrecht, e outras cinco pessoas.

De acordo com a investigação, o dinheiro foi usado para comprar um terreno, que seria usado para a construção de uma sede do Instituto Lula (R$ 12,4 milhões), e um apartamento em frente ao que Lula mora em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo (R$ 504 mil).

A defesa de Lula informou que o ex-presidente aluga o apartamento vizinho ao seu. Além disso, acrescentou que o Instituto Lula funciona no mesmo local há anos e que o petista nunca foi proprietário do terreno em questão.

Segundo os advogados do ex-presidente, a transação seria um "delírio acusatório".

Fonte Uol

Redação

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