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‘Espero que a gente more junto um dia’, diz Bruna sobre Neymar

Bruna Marquezine é uma paixão nacional. Por enquanto, porque ela pode conquistar o mundo, se quiser. Esteve no Festival de Cannes, onde ganhou as manchetes internacionais, que classificaram sua passagem pela Croisette como incendiária e espetacular; torceu em Paris no dia da convocação da seleção de Tite e roubou a cena na amfAR, em São Paulo, em jantar beneficente dedicado ao trabalho do Instituto Neymar Jr. Voltando um pouco no tempo, viajou no Ano-Novo para Fernando de Noronha, quando seu relacionamento ganhou mais um capítulo, e levou o título informal de Rainha do Carnaval carioca após desfilar em bloco de rua com traje revelador e brincos que carregavam as iniciais “B” e “N”. Da “pequena notável”, época em que, aos 7 anos, tomou de assalto a TV em uma interpretação de adulta (lá em 2003), agora a menina-mulher de 22 foi chamada de “dona do Brasil” – dois apelidos que a simplificam, sim, mas que a fazem rir. “Acho carinhoso, tento não ver o peso disso. Quando você acredita muito nas coisas, acaba se limitando e ficando presa a um rótulo”, esclarece.

Nas pouquíssimas vezes fora do olhar de uma câmera, parece calma, mas não menos feroz ao defender suas opiniões leoninas. Sua voz soa doce mesmo quando faz textão sobre protagonizar um universo no qual não gostaria de estar, o das notícias falsas. Sabe que seu namoro real oficial é também midiático – a união da telenovela com o futebol resulta em certezas implacáveis e fomenta fatos não acontecidos. “Sempre que voltamos, as notícias se repetem. Primeiro a gente noivou, depois vai casar. Aí desmancha o noivado, alguém trai alguém. E já engravidei umas quatro ou cinco vezes. Só que não!”, comenta sobre as inúmeras ocasiões em que sua relação foi descrita no futuro, mas ganhou ares de presente sem fact-checking. Por isso já pensou em fazer um dia da mentira. “Uma entrevista coletiva em que vou inventar as fake news mais absurdas. Vão querer saber: ‘Você está grávida?’. Vou dizer: ‘Sim. E não sei quem é o pai. Pode ser meu par romântico ou…  pode ser o Neymar’”, solta uma gargalhada.

Assim, aos risos, entendemos que @brumarquezine não se leva tão a sério. Sua tranquilidade ao discorrer sobre temas que causariam revolta – como as mentiras que contam – vem moldada por terapia e momentos de reflexão e solidão. Seu dia a dia soa bem mais relax e pé no chão do que o pedestal ao qual ela foi alçada para estar. O fato de ser um exemplo e um objeto de desejo aceleraram sua realidade a uma edição de reality show – Marquezine reside em fast forward; Bruna segue no tempo de hoje. Além da rapidez, há o que supõem que vá fazer bem logo, como abrir mão da carreira para morar na capital francesa – “não seria uma necessidade para que o relacionamento desse certo. Por que sempre tem que ter um próximo passo e o presente não é suficiente? Eu consigo conciliar a loucura do meu trabalho com a loucura do meu namoro e não entendo a necessidade de correr com tudo. É claro que espero que a gente more junto um dia”.

A entrevista completa com Bruna você lê na GQ de Junho/Julho, que traz ela na capa, a partir desta quarta-feira (6) nas bancas. 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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