O valor ficou dentro do que havia sido previsto pelo secretário da Copa, Maurício Guimarães. Agora, a análise e julgamento da proposta serão feitos internamente pela Comissão de Licitação e o resultado deverá ser divulgado no Diário Oficial do Estado até a próxima terça (29).
O prazo de execução da obra é de 60 dias. Os serviços deverão ter início assim que as oito famílias que ainda estão no local, bem como as duas que já foram retiradas de lá, receberem os valores referentes a indenização, que somam R$ 2,8 milhões.
“Serão realizados cortes acentuados na encosta do morro, para minimizar os puxões de terra, estabilizar o talude e acabar com o deslizamento existe no local”, explicou o assessor especial da Secopa, Jamir Sampaio.
Ele alegou ainda, que não haverá a necessidade de construção e um muro de contenção. “Vamos fazer apenas a reconformação da encosta, instalando ainda dispositivos de drenagem e, por fim o revestimento de vegetal no local”, completou ele.
Erro
Durante a edificação do viaduto, cujo custo foi de R$ 18,9 milhões, as empreiteiras responsáveis pela obra fizeram um corte no barranco sem que houvesse planejado a construção de um muro de arrimo no local para evitar deslizamentos. O erro foi denunciado com exclusividade pelo Circuito Mato Grosso em setembro do ano passado.
À época, o geólogo do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MT), Mário Cavalcanti de Albuquerque, disse ao Circuito que o corte praticado colocou a rocha em exposição, abrindo a possibilidade de deslizamentos em época de chuva, o que veio a se concretizar meses depois.
Atualizada 11h33