Ele acusou os vereadores da base do prefeito Mauro Mendes (PSB) de causar instabilidade na Câmara, pelo fato de estarem, segundo ele, atendendo ao “senhor prefeito”.
“Vemos uma tentativa de interferência política indevida do Executivo sobre o Legislativo cuiabano”, alegou João Emanuel. Ele assegura ainda, que os vereadores da base governista decidiram pelo seu afastamento em uma sessão considerada ilegal.
Segundo João Emanuel, sua destituição temporária foi sacramentada, após o encerramento regular da sessão parlamentar. “Este afastamento se configura em um ato juridicamente inexiste e certamente o Poder Judiciário tomará conhecimento desta situação”, declarou em entrevista coletiva concedida no final da tarde desta quinta.
“Uma situação dessa, demandaria um processo legal administrativo, as notificações com base nos termos do regimento interno desta Casa, uma sessão previamente convocada, já que ela já havia sido encerrada, e nada disso ocorreu”, dizia trecho da carta lida pelo social-democrata.
João Emanuel assegurou que dará expediente normal no gabinete da presidência nesta sexta (30), os trabalhos da Casa terão continuidade e “me preparo para presidir a sessão que acontece na próxima terça”.
Por fim, o parlamentar declarou que não irá permitir que os vereadores da base do prefeito, aos quais ele classificou como “aventureiros” interfiram nos trabalhos do Legislativo.