Foto Ahmad Jarrah
Geraldo Lauro e Maria Helena Ribeiro Ayres Caramelo foram os dois últimos funcionários públicos da Assembleia Legislativa a serem libertados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Há dez dias presos, após a deflagração da Operação Metástase do Ministério Público, que investiga esquema de grupo criminoso na AL, que teria desviado dinheiro por meio da 'verba de suprimentos' em beneficio próprio. Ambos os suspeitos foram liberados na última sexta-feira (2) prazo em que venceu a prorrogação das suas prisões temporárias.
Ao todo, 22 mandados foram expedidos pela juíza Selma Arruda, da Vara Contra o Crime Organizado da Capital. Todos são acusados de integrar uma suposta organização criminosa que teria desviado R$ 2 milhões de verba de suplementos do Legislativo, entre os anos de 2011 e 2014.
Conforme a assessoria da Mesa Diretora da Assembleia, os dois passarão por investigações por meio de um processo administrativo disciplinar (PAD). junto com eles outros servidores efetivos presos pelo Gaeco também serão investigados: Agenor Jácomo Clivanti Júnior, Ana Marins de Araújo Pontelle, João Luquesi Alves e Sérvio Túlio Migueis Jacob.
A Operação ainda em andamento conta com as atuações do Ministério Público Estadual (MPE) e do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa do Ministério Público Estadual. As informações preliminares da investigação veio da operação “Ararath”. A prisão dos servidores, conforme assessoria do Gaeco, busca ajudar na identificação dos líderes da organização e o destino dado ao dinheiro desviado.
AL tomará medidas administrativas e votará suspensão de verba
Desvio na AL chega aos R$ 2 milhões em compras falsas
Seis servidores presos trabalham com a deputada Janaína Riva