Política

Dilma reduz salários de ministros e corta 3 mil cargos comissionados

Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff (PT) anunciou no fim da manhã desta sexta-feira (02) um conjunto de medidas administrativas para reduzir os gastos do governo. Entre as medidas está a redução de 30 secretarias nacionais em todos os ministérios, a criação de um limite de gastos com telefonia, passagens aéreas e diárias, o corte de 10% na remuneração dos ministros e a revisão de todos os contratos de aluguel e de prestação de serviço.

A presidenta anunciou ainda a definição de metas de eficiência no uso de água e energia e o corte de 3 mil cargos em comissão. Outro anúncio foi a redução em até 20% dos gastos de custeio e de contratação de serviços terceirizados tornando obrigatória a criação de uma central de automóveis com intuito de reduzir e otimizar a frota que atende aos ministérios.

“Com essas iniciativas, que terão que ser reforçadas permanentemente, queremos contribuir para que o Brasil saia mais rapidamente da crise, crescendo, gerando emprego e renda. Essa reforma vai nos ajudar a efetivar as medidas já tomadas para o reequilíbrio fiscal e aquelas que estão em andamento", disse a presidenta.

"Vai propiciar, portanto, o reequilíbrio fiscal, o controle da inflação e consolidar a estabilidade macroeconômica aumentando a confiança na economia”, completou. 

Novos ministros

A presidente anunciou os nomes de dez ministros novos ou que mudaram de pasta:

– Casa Civil: Jaques Wagner (PT)

– Ciência e Tecnologia: Celso Pansera (PMDB)

– Comunicações: André Figueiredo (PDT)

– Defesa: Aldo Rebelo (PCdoB)

– Educação: Aloizio Mercadante (PT)

– Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos: Nilma Lino Gomes (sem partido)

– Portos: Helder Barbalho (PMDB)

– Saúde: Marcelo Castro (PMDB)

– Secretaria de Governo: Ricardo Berzoini (PT)

– Trabalho e Previdência: Miguel Rossetto (PT)

Com Agência Brasil e G1

Redação

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