Ela também se comprometeu a "lutar até quinta-feira" para que a matéria seja votada. A medida provisória perde sua validade na próxima quinta-feira (16).
Após o apelo, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, disse que vai colocar a MP em votação na noite da próxima segunda-feira (13). Uma sessão extraordinária está marcada para as 18 horas.
"Apelo que Congresso faça esforço no tempo que resta para aprovar essa que é uma questão estratégica para o país. Não é que não seja possível a divergência, mas o que não podemos ter é o silêncio. É não discutir. É não debater. Acredito que esse esforço é devido ao país", afirmou Dilma.
"Só falo isso numa posse [do ministro Guilherme Afif Domingos] porque essa questão dos portos tem parentesco com a questão da desburocratização. E o parentesco está não só nos portos 24 horas, mas que nossa produção tenha acesso aos portos, sem barreiras", justificou.
Renan Calheiros disse que fará "o possível para atender" ao pedido de Dilma, mas terá de aguardar uma que os deputados concluam a votação. Ao chegar à Câmara, Henrique Alves confirmou a convocação de uma sessão extraordinária na próxima segunda-feira (13) para finalizar a votação.
Além da discussão, a dificuldade para a votação também se deveu à apresentação de 28 destaques (propostas de mudanças no texto original) de partidos como PMDB, PSB, PDT e DEM – o que tomou tempo nas discussões entre os parlamentares.
O texto original do governo estabelecia o prazo de 25 anos para a autorização de instalação portuária e poderia ser prorrogada sucessivamente por igual período. A emenda proposta por Cunha limitava a prorrogação para as autorizações de exploração de terminais privados.
Fonte: UOL