Após expor a alegria que disse ter sentido ao manobrar uma colheitadeira pela primeira vez, Dilma lembrou que além do plantio, a colheita é um dos eventos mais comemorados pela humanidade e certeza do futuro de um país. Na oportunidade, a petista ainda mandou um recado para a oposição: “Os pessimistas serão derrotados pela força enorme do povo”.
A presidenta destacou alguns avanços em sua gestão no setor agropecuário, a começar pelo acesso ao financiamento de máquinas agrícolas de última geração. “Aliás, esta foi uma das marcas do governo Blairo Maggi”, citou.
Ela enfatizou o que considerou importante passo de sua gestão, a liberação de R$ 5 bilhões em financiamentos para a construção de armazéns. “Com uma safra que beira a casa dos 196 milhões de toneladas de grãos, precisamos garantir a estocagem logo após a colheita”, frisou , referindo-se ao Plano de Armazenamento lançado no ano passado pelo Governo Federal.
A presidenta reconheceu os problemas de escoamento que os produtores ainda encontram, especialmente em Mato Grosso. “Tenho duas grandes fixações: hidrovia e ferrovia”, confessou Dilma, defendendo ações imediatas para que estes dois tipos de modais comecem a funcionar efetivamente em Mato Grosso aliados ao transporte rodoviário. “Este é um dos poucos estados brasileiros que tem estrutura para três diferentes tipos de modais e precisamos aproveitar esta vocação”.
Dilma finalizou o discurso lembrando que seu governo tem investido também na formação de mão de obra qualificada para o campo através do Pronatec. “Hoje eu descobri que tenho duas profissões: presidente e motorista de máquina colheitadeira”, brincou, a contabilizar o grande número de profissionais da área que já se formaram por meio do programa.