As denúncias de trabalho em condições semelhantes à escravidão aqui no Brasil aumentaram 70% no ano passado, em comparação a 2020. Foram mais de 1.415 denúncias em 2021. O Ministério Público resgatou mais de 1600 trabalhadores.
O Dia Nacional do Combate ao Trabalho Escravo, celebrado nesta sexta-feira surgiu em homenagem a auditores fiscais que foram assassinados em Unaí, MG, em janeiro de 2004, quando investigavam denúncias de trabalho escravo no local.
A secretaria de Justiça do estado de São Paulo e a Artesp, a Agencia de Transporte, promovem uma blitz educativa no km 35 da Rodovia Imigrantes para conscientizar a população com orientações e canais de denúncia. Além da ação na Imigrantes, até o dia 31 de janeiro outras rodovias do estado também estarão com letreiros, lembrando à população que ela pode fazer denúncia pelo disque 100.
O secretário de Justiça de São Paulo, Fernando José da Costa, explica quais os indícios de trabalho escravo que servem de alerta para denunciar, como morar e trabalhar no mesmo local, que ficam muitas horas trabalhando e não saem para se divertir.
A secretaria da Justiça em São Paulo por meio do núcleo de enfrentamento do tráfico de pessoas tem coordenado ações junto às polícias e ao Ministério Público para combater o trabalho escravo, tráfico de pessoas e a exploração sexual. De 2019 a 2021 foram registradas 40 denúncias junto a esse núcleo e as ações dos órgãos públicos libertaram 206 vítimas nesse período.
Os canais para denunciar podem ser encontrados no site justica.sp.gov.br. Ou basta ligar para o Disque 100, o canal de denúncia de violação de direitos humanos.
Com informações da Agência Brasil