A atuação de um falso protético na Capital foi apurada pela Delegacia Especializada do Consumidor (Decon), da Polícia Judiciária Civil, que constatou a atividade irregular da profissão do suspeito e sua divulgação através de Redes Sociais. O acusado, M.G.A., foi conduzido a Decon, nesta quarta-feira (03.01), e responderá a Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por exercício ilegal da arte dentária.
As investigações iniciaram após denúncia do Conselho Regional de Odontologia sobre a atuação do suspeito na realização de dentaduras, pontes e consertos em geral, sem a devida formação. O falso protético postava fotos em Redes Sociais divulgando o seu trabalho.
Com base na denúncia, foi instaurado procedimento na Decon e na manhã desta quarta-feira (03), os policiais da delegacia encontraram o suspeito, no momento em que ele saia de sua residência no bairro Santa Isabel. O investigado possui tornozeleira eletrônica pela mesma infração cometida no Estado de Rondônia. Com ele, foram encontrados cartões de atendimento em domicílio.
O falso profissional foi conduzido a Decon, onde interrogado pelo delegado Antonio Carlos de Araújo, confessou a infração e deu detalhes de como praticava o atendimento protético e odontológico. Ele alegou que iniciou um curso em prótese dentária, no ano de 1987, no Estado do Espírito Santo, mas não chegou a concluir a capacitação e que atua como protético há 32 anos.
O suspeito confirmou que possuía uma clínica no Estado de Rondônia, onde realizava cerca de quatro atendimentos por dia. Após 18 anos nessa prática, teve que encerrar suas atividades em Rondônia após denúncia do CRO local, vendendo todos os equipamentos de consultório e se mudando para Cuiabá.
Na Capital, ele trabalhou em um consultório de odontologia como auxiliar de protético e disse que chegou a cursar odontologia, em uma universidade particular, mas teve que desistir do curso por questões financeiras.