O argumento do tucano é de que a escolha precisa ser feita com uma ampla discussão e um intenso debate para evitar inclusive, novas falhas, tais quais as que culminaram na saída de Jayme da disputa.
“O mais importante agora é buscar a unidade do grupo, entender os motivos que levaram o Jayme a desistir da candidatura, pois não podemos trilhar o mesmo caminho”, sustentou ele.
No entendimento do deputado, o que menos importa neste momento é a escolha do nome que irá compor a chapa majoritária ao lado de Pedro Taques (PDT) e Carlos Fávaro (PP), que são candidatos ao Governo e vice, respectivamente.
“O nome agora é o que menos importa, temos um candidato a governador liderando as pesquisas (Taques), um candidato a presidente com toda a perspectiva de vitória (Aécio Neves) e não podemos jamais reiniciar um debate como esse discutindo nomes. Precisamos fazer com que a unidade seja o ponto de partida do debate”, ressaltou o parlamentar.
Apesar de ser apontado como o principal candidato para substituir Jayme Campos, Leitão disse que não colocou seu nome à disposição do partido. “Nunca me coloquei à disposição. Meu nome foi colocado, mas meu desejo pessoal é ser deputado federal”, afirmou o tucano.
Ele reiterou ainda que as discussões em torno do substituo de Jayme não precisam ser feitas às pressas, já que após o democrata Jayme Campos protocolar sua desistência no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) – o que ainda não ocorreu -, a coligação ainda tem um prazo de 10 dias para apresentar outro candidato. “Agora é um momento de muita cautela”, finalizou ele.
O candidato ao Governo, Pedro Taques, por sua vez, disse que uma definição deve sair até a próxima segunda (28). Além de Nilson Leitão, Taques citou os nomes do ex-prefeito de Alto Garças, Roland Trentini (DEM), do candidato à Câmara Federal, Fabio Garcia (PSB), do ex-prefeito de Rondonópolis Adilton Sachetti (PSB) e da deputada estadual Luciane Bezerra (PSB) como eventuais substitutos de Jayme.