A obra havia paralisada pela Prefeitura, sob a alegação de que o terreno escolhido para abrigar a unidade seria impróprio. O prefeito Mauro Mendes (PSB) afirmou que o contrato que prevê a construção da UPA já havia sido aditivado em 22%, sendo que o máximo permitido por lei é 25% e sugeriu que a construção da unidade fosse transferida para Avenida das Torres.
No entanto, o prefeito recuou e decidiu manter a obra no Pascoal Ramos. Mendes inclusive, já liberou a ordem de serviço para a retomada imediata da obra.
O secretário de Saúde, Kamil Fares (PDT), alegou que a Secretaria de Obras iria notificar a S.O.S. Construtora e Comércio de Pré-Moldados Ltda.-ME para retomada da obra.
“Provavelmente, a construtora fará uma reavaliação do trabalho, e em cerca de uma semana, a construção deve ser reiniciada”, explicou o secretário. Ele pontuou, no entanto, que o não cumprimento dos prazos para construção da UPA poderá acarretar advertência e aplicação de multas à construtora.
Na última segunda (7), pouco mais de 1 mil moradores do bairro Pascoal Ramos chegaram a realizar uma manifestação pedindo a retomada da obra. “O movimento realizado mostrou que o povo está integrado e disposto a lutar pela retomada imediata das obras, pois já foi investido dinheiro público no terreno, que se encontra em perfeita condições para as obras”, declarou o presidente do bairro Pascoal Ramos e membro do Conselho Municipal de Saúde, Alexandre Guedes.
Unidade
Serão investidos R$ 2,6 milhões pelo Governo Federal na construção da Unidade de Pronto Atendimento do Pascoal Ramos, além de uma contrapartida de R$ 560 mil da Prefeitura.
A unidade terá capacidade para atender 250 mil pessoas e irá atender moradores de toda região Sul de Cuiabá, região que está em fase de ampliação com o surgimento de novos bairros e residenciais do programa Minha Casa Minha Vida.
Entre os bairros próximos estão o Pascoal Ramos estão Jardim Industriário, Pedra 90, São Sebastião, Osmar Cabral, Tijucal, Residencial Coxipó, Parque Cuiabá, toda região do Cinturão Verde e comunidades rurais, além de moradores do Olho D´Água, entre outros. da região Sul da Capital.
Camila Ribeiro – Da Redação