Sem conseguir aprovação do Conselho de Segurança da ONU para atacar -por conta da oposição de Rússia e China-, Obama decidiu pedir aval aos congressistas.
A Casa Branca pressionou neste domingo (9) pela aprovação na Síria, mas vários conhecidos legisladores disseram que não foram convencidos a aprovar ataques contra as forças de Assad.
Com uma votação teste crucial planejada no Senado dos EUA na quarta-feira, o Chefe de Gabinete da Casa Branca, Denis McDonough, percorreu cinco talk shows neste domingo para argumentar que um ataque limitado em resposta à alegada utilização de armas químicas do governo sírio envia uma mensagem de dissuasão aos inimigos regionais.
Mas Mike Rogers, presidente republicano do Comitê de Inteligência da Câmara e um defensor dos ataques, disse que o presidente Barack Obama fez "uma bagunça" em seu argumento para a ação militar para punir Assad.
"Está muito claro que ele perdeu apoio na semana passada … O presidente não se defendeu", disse Rogers ao programa da rede CBS, "Face the Nation".
O plano de Obama enfrenta resistência significativa dos republicanos e seus colegas democratas no Congresso, com muitos legisladores preocupados que os ataques militares na Síria possam levar a um compromisso prolongado dos EUA e provocar conflitos mais amplos na região.
"Eu estou perguntando onde está o problema de segurança nacional? Não se enganem sobre isso, no momento em que um desses mísseis de cruzeiro aterrisarem lá, estaremos na guerra da Síria," disse a democrata da Califórnia, Loretta Sanchez, no programa da NBC, "Meet the Press".
Michael McCaul, presidente republicano do Comitê de Segurança Interna da Câmara, disse que o plano de Obama foi "irresponsável".
G1