Dois criminosos foram presos em ação integrada da Polícia Judiciária Civil e a Polícia Militar, por roubo a casa de um juiz, na tarde deste domingo (30), em Cuiabá. Os bandidos estavam com tornozeleiras eletrônicas e mesmo sendo monitorados invadiram a casa do magistrado, no bairro Santa Rosa, aproveitando a chegada do entregador de um restaurante.
Do imóvel, os bandidos fugiram levando um automóvel, joias, tênis, celulares, dinheiro, e outros produtos dentro do carro da família. O veículo foi abandonado no bairro Renascer, mesma região onde moram os suspeitos que foram presos em flagrante, em menos de três horas, pela Delegacia de Roubos e Furtos (Derf), de Cuiabá, e por policiais do 10º Batalhão da Polícia Militar.
O suspeito, Kelson Conceição Soares, 32, foi preso por policiais da Derf e estava em poder da arma usada no crime, das joias, relógio, dinheiro, aparelhos celulares eoutros produtos subtraídos da casa do magistrado. Ele tem sete passagens pela Polícia, entre os anos de 2002 a 2013, por crimes de roubos, furtos e um homicídio.
O suspeito fazia uso de tornozeleira desde o dia 22 de outubro de 2014, quando foi posto no regime semiaberto pela 2ª Vara Criminal – Execuções Penais.
O suspeito, Lucas Thiago Arcanjo de Amorim, 23 anos, com passagens por roubos foi preso por policiais do 10º Batalhão da Polícia Militar. Ele fazia uso da tornozeleira há apenas quatro dias. No dia 26 de agosto, depois de ser preso por roubo, compareceu em audiência na 2ª Vara Criminal e foi dado cumprimento a pena de regime semiaberto, com uso de tornozeleira.
A delegada Nubya Beatriz Gomes dos Reis informou que os dois assaltantes foram reconhecidos pelas vítimas e confessaram o roubo. Conforme a delegada, o monitoramento acusa a presença dos dois bandidos dentro da casa do juiz.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública enalteceu a ação proativa das Polícias Civil e Militar e destacou como "trabalho de excelência".
A ação contou com apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPaer) e da Central de Monitoramento de Reeeducandos em liberdade sob regime da tornozeleira eletrônica, da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).
Com assessoria
