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Com detector de mentiras, 4º preso por morte de Bernardo é interrogado

 
Evandro já se tornou réu por ocultação de cadáver e estava preso desde o dia 10 de maio. O interrogatório durou 22 minutos. Segundo a polícia, o resultado da análise do detector de mentiras só deve ser divulgado em duas semanas. Por enquanto, não é possível apontar se o suspeito falou a verdade ou não.Não estava presente. O depoimento foi tomado pelo técnico que aplica o equipamento. Mas posso adiantar que ele respondeu a todos os questionamentos", disse ao G1 a delegada Caroline Bamberg, responsável pelo inquérito. "O depoimento é importante porque acredito na inocência dele", comentou o advogado Demetryus Grapiglia, defensor do suspeito.
 
Evandro é irmão da assistente social Edelvani Wirganovicz, denunciada pelo Ministério Público por homicídio qualificado juntamente com o pai da vítima, Leandro Boldrini, e a madrasta da criança da criança, Graciele Ugulini. Os três estão presos desde o dia 14 de abril, quando o corpo de Bernardo foi encontrado enterrado em um matagal em Frederico Westphalen dez dias após sua morte.
 
De acordo com testemunhas, o carro de Evandro foi visto dias antes do homicídio, a cerca de 50 metros do local onde foi feita a cova em que Bernardo foi enterrado. Há cerca de dez dias, a polícia foi até o presídio de Três Passos, onde Evandro está preso, para ouvi-lo, mas ele se manteve em silêncio. O advogado informou que seu cliente só falaria com o uso do detector de mentiras. O local onde vai acontecer o depoimento não foi confirmado pela Polícia Civil.
 
Indiciamentos
O pai, a madrasta e a assistente social foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado, com os qualificadores "mediante paga ou promessa de recompensa, motivo fútil, meio insidioso, dissimulação e recurso que impossibilitou a defesa da vítima", conforme a polícia, e ocultação de cadáver.Leandro Boldrini: atuou no crime de homicídio e ocultação de cadáver como mentor, juntamente com Graciele. 
 
Ele também auxiliou na compra do remédio Midazolan em comprimidos, fornecendo a receita azul. Leandro e Graciele arquitetaram o plano, assim como a história para que tal crime ficasse impune.Graciele Ugulini: mentora e executadora do delito de homicídio, bem como da ocultação do cadáver.Edelvânia Wirganovicz: executora do delito de homicídio e da ocultação do cadáver.
 
G1

Redação

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