Cidades

Cointerventor chama prefeito de covarde por não ter ido a debate

O cointerventor Hugo Lima chamou o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), de covarde por não ter comparecido na Conferência ‘O Futuro da Saúde em Cuiabá Pós-Intervenção’ realizada na Assembleia Legislativa (ALMT).

 

“A prefeitura e o prefeito foi covarde porque foi convidado e não compareceu. Uma covardia tremenda e fugiu do debate, não tenho dúvida disso. E ele fala que a gente teve fugiu de debater com o povo. A gente não tem problema nenhum de debater, recebemos diariamente pessoas lá”, disse Hugo nesta quarta-feira (7).  

 

Segundo o interventor, sua saída do evento ocorreu após a confusão durante o evento na última segunda-feira (5). “A prefeitura não mandou representante. Então a gente estava discutindo lá com quem? No pós intervenção. Se quem vai receber não se fez presente”, explicou.  

 

Ele também afirmou que a maioria dos presentes no debate não era efetivos e nem da área finalística e sim da área meio e comissionados. “Com todo respeito, mas não são as falas deles que representam os 7 mil servidores da saúde que temos”.  

 

Questionado se temeria entregar a gestão da saúde para a prefeitura, Hugo Lima afirmou que os órgãos de controle estão acompanhando e deverão estabelecer critérios na transição da saúde entre intervenção e prefeitura.    

 

Conferência  

A Conferência para discutir o pós-intervenção na última segunda terminou em bate boca, gritaria e suspensão do evento.   Organizado pelo deputado federal Abílio Brunini (PL), representando a Câmara Federal, e o deputado Paulo Araújo (PP), pela Assembleia Legislativa. A ideia era contar com a participação da equipe de Intervenção, Prefeitura de Cuiabá e Câmara de Vereadores de Cuiabá.

 

Compareceram o cointerventor Hugo Lima e o líder do prefeito na Câmara, Luis Claudio (PP), e o Sargento Vidal (MDB), ambos da base governista. A prefeitura não enviou representante. Porém, a gestão Emanuel Pinheiro(MDB) mobilizou servidores da saúde e lideranças comunitárias para ocuparem o auditório da Assembleia Legislativa. A mobilização deu certo e conseguiu interromper o evento diversas vezes até que fosse suspenso.  

 

Maioria dos servidores presentes foi demitida pela intervenção. Logo no início, quando Abílio Brunini apresentou o evento, manifestantes acusaram a intervenção de ter caráter ‘político’. Após muita negociação, a conferência foi retomada com a fala de Paulo Araújo, que defendeu a prorrogação da intervenção até o fim do ano, e propôs a assinatura de um Termo da Ajustamento de Conduta (TAC) para que a prefeitura siga o que a intervenção vem implementando.  

 

A confusão era tão grande que o Abílio solicitou que a segurança da Assembleia enviasse reforços. Diante disso, o cointerventor Hugo Lima deixou a mesa e foi embora, alegando que não tinha debate. Ele foi seguido por servidores e fora do auditório, outra discussão aconteceu.   Diante do ocorrido, Abílio sugeriu adiamento do evento em comum acordo com os representantes da Câmara de Vereadores da Capital

Redação

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