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Clínica de aborto é fechada na favela do Jacarezinho, no RJ

 
A responsável pela clínica, não identificada pela polícia, conseguiu fugir antes da operação, assim como um dos médicos, Bruno Gomes da Silva, de 80 anos, que deixou a clínica ao ver a movimentação da polícia. Ele realizava abortos desde 1957 e já teve várias clínicas ilegais de aborto. A clínica lucrava de R$ 2,5 mil a R$ 6 mil por aborto.
De acordo com as investigações da polícia, que duraram cerca de dois meses, um taxista também estava envolvido no esquema por levar as mulheres para a clínica para a realização do procedimento. Ele também conseguiu fugir.
 
No momento da ação, oito pessoas estavam na clínica no momento da ação. Uma delas, a funcionária Andrea Figueiredo Basílio da Costa, de 32 anos, acabou presa. Ela já tinha passagem na polícia por tráfico de drogas. Três mulheres que estavam na clínica para a realização do aborto também foram presas e serão liberadas com pagamento de fiança.
Também estavam no local três mulheres que esperavam para realizar o procedimento, mas elas foram liberadas. Foram apreendidos ainda tesouras, material para cirurgia, fotos do médico responsável e mais de R$ 10 mil em dinheiro.
 
Um dos médicos já havia sido preso anteriormente pela equipe da DPCA com Propofol, um forte anestésico que apaga a vítima quase instantaneamente. O medicamento é o mesmo usado pelo cantor Michael Jackson, orientado pelo seu médico, Conrad Murray. A família do Rei do Pop o acusa de ministrar uma dose letal do anestésico ao astro em junho de 2009, causando sua morte. Somente clínicas credenciadas podem solicitar o medicamento.
 
G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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