Cissa Guimarães usou sua conta no Instagram na manhã desta segunda-feira, 20, para relembrar os cincos anos da morte do filho Rafael Mascarenhas. Em 2010, ele foi atropelado no Túnel Acústico, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, enquanto andava de skate com amigos. A via estava fechada ao trânsito, mas foi invadida por motoristas que praticavam corridas ilegais, conhecidas como "pegas".
"Foi com esse sorriso que ele se despediu há cinco anos. Um sorriso que ninguém esquece, que ficou tatuado nos nossos corações. Um sorriso / missão de amor, porque ele espalhou esse amor por onde esteve. Agora é um sorriso, luz eterna que nos ilumina sempre, não nos abandona em nenhum momento e nos dá força para seguir", escreveu Cissa na rede social.
"A você, meu menino, sorriso anjo de luz, todo meu imenso amor. A você, minha eterna gratidão. Rafa, vou dar um mergulho onde você pegava onda. Me encontra lá! Parabéns, meu filho. Você já está um anjinho crescido, forte. Mamãe tem muito orgulho de você! Amor, amor, amor e gratidão", encerrou a atriz.
Mariana Belém, irmã de Rafael Mascarenhas por parte de pai, também usou o Instagram para relembrar a morte dele. "Cinco anos sem o Rafa aqui. Cinco anos da saudade permanente. Cinco anos que ele nos olha lá de cima. Te amo, meu irmão lindo. Muito", escreveu a cantora, filha de Fafá de Belém.
Raul Mascarenhas, pai de Rafael e Mariana, foi outro a usar o Instagram para lamentar a data. "Lá se vão cinco anos que meu menino partiu… A dor e a saudade serão eternas… Assim como é eterno o seu amor no meu coração! Sua imagem na minha mente e na minha pele! Salve anjo Rafael", escreveu o empresário na legenda da foto em que mostra a tatuagem feita em homenagem ao herdeiro.
Processo judicial
Em janeiro deste ano, Cissa Guimarães comemorou ao vivo, no programa "Mais Você", a decisão judicial que condenou à prisão pai e filho envolvidos na morte de Rafael Mascarenhas. "É uma vitória de todos nós, da sociedade", disse ela, visivelmente emocionada. Os réus, no entanto, recorreram judicialmente e atualmente respondem ao processo em liberdade. Eles ficarão soltos até o julgamento do mérito do habeas corpus e, durante esse período, estão com os passaportes retidos para evitar que deixem o Brasil.
Na sentença de condenação, Rafael de Souza Bussamra, que diriga o carro em área fechada para o trânsito, foi condenado a sete anos de prisão em regime fechado e mais cinco anos e nove meses em regime semiaberto. O pai dele, Roberto Bussamra, foi condenado a oito anos em regime fechado e nove meses em semiaberto, por ter tentado acobertar o crime cometido pelo filho. Ele pagou propina a dois policiais militares para desfazer o local do acidente e evitar a prisão em flagrante do herdeiro.
Os dois PMs que receberam a propina, Marcelo de Souza Bigon e Marcelo José Leal Martins, responderam a um Inquérito Policial Militar e foram expulsos da corporação em 2010.
Fonte: G1