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Cachorros passeiam entre quadros e esculturas no Museu do Cão

Em um museu localizado na cidade de St. Louis, nos EUA, os quadros e esculturas não retratam pessoas, paisagens ou objetos: são todos sobre cachorros.

O “museu dos cães” – chamado American Kennel Club Museum of the Dog – tem outra característica única: lá, cachorros são bem-vindos, e os funcionários não parecem nem um pouco preocupados com os bichinhos fazendo bagunça ou derrubando coisas.

“Fazemos isso há muitos anos e nunca tivemos problemas”, diz Stephen George, diretor executivo da instituição. E brinca: “Os seres humanos costumam causar mais problemas.”

O museu, que fica em uma casa história de 1853, tem um Hall da Fama em honra a cães campeões em diversas competições, aos cães da cultura pop como Rin Tin Tin e aos heróis que ajudam em resgates e outros serviços.

O museu também convida animais de verdade para que os visitantes possam aprender sobre várias raças, e oferece espaço para encontros de clubes caninos e treinamentos.
Dificuldade de definir a idade

O museu foi fundado em 1982 em Nova York, mas se mudou para St. Louis alguns anos depois. George, que assumiu o local há um ano, diz que ele é relativamente desconhecido. São cerca de 10 mil visitantes anualmente, mas ele espera que o número cresça.

Um aspecto interessante das pinturas sobre cães é a dificuldade de definir a idade das obras. Em retratos de pessoas ou objetos, há frequentemente pistas sobre a era em que foram feitos, como o vestuário ou a decoração. Mas um cachorro pintado no século 19 não costuma ser muito diferente de um cão pintado no século 21.

O museu vive de doações e tem algumas peças notáveis, como vários trabalhos de 1830 de Edwin Landseer, que pintou os cachorros da rainha Vitória.

Há também artefatos curiosos: coleiras de mais de um século de idade, um cão de madeira de um carrossel do século 19 e brinquedos antigos em forma de cachorros.

G1

Redação

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