O governo do presidente Evo Morales diz que o parlamentar é um “delinquente comum”. O senador nega as acusações relativas a desvios de recursos públicos e corrupção. No total, são mais de 20 processos.
A missão de alto nível que desembarcará em Brasília é formada pelo pelos ministros Carlos Romero (Casa Civil), Nardi Suxo (Transparência Institucional e Luta contra a Corrupção), Cecilia Ayllón (Justiça) e integrantes do Ministério Público. Pinto Molina passou os últimos dias em uma fazenda em Goiás, nos arredores de Brasília. Ontem (3), ele adiou sua ida ao Congresso para prestar esclarecimentos sobre o episódio.
Pinto Molina foi retirado da Bolívia em uma operação organizada pelo encarregado de Negócio do Brasil em La Paz, o diplomata Eduardo Saboia, que desencadeou uma crise diplomática. O então chanceler Antonio Patriota foi substituído por Luiz Alberto Figueiredo Machado.
Em junho de 2012, o Brasil concedeu asilo diplomático ao senador, mas o governo boliviano não deu o salvo-conduto para ele deixar o país.
Agência Brasil